Ocorrendo simultaneamente em grande parte do Brasil, essas cinco espécies podem causar confusão tanto em quem está iniciando na observação de aves e como mesmo em quem já tem algum tempo de prática, especialmente em situações onde a ave está a determinada distância do observador, dificultando assim a observação dos detalhes.
Neste post da nossa série de artigos de diferenciação, explicaremos as principais diferenças entre algumas espécies de bem-te-vi.
Bentevizinhos (Myiozetetes) – esses são definitivamente os mais fáceis de se diferenciar dos demais. Os bentevizinhos, diferentemente das demais espécies, possuem proporções bem mais delicadas. Sua cabeça é proporcionalmente menor e sua faixa escura na região dos olhos é mais larga. Uma dica a respeito da proporção do tamanho do bico em relação à cabeça é que a medida da ponta à base do bico é aproximadamente a mesma medida da base do bico até o meio do olho.
Neste grupo dos bentevizinhos (Myiozetetes) temos o bentevizinho-de-penacho-vermelho e o bentevizinho-de-asa-ferrugínea. Sobre esses, já explicamos as principais diferenças no artigo que você pode conferir clicando abaixo.
Bem-te-vis
No segundo grupo, encontramos três espécies maiores, de proporções bem menos delicadas, nos quais a principal diferença é o bico.
Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) – Bico intermediário entre as espécies apresentadas abaixo. Das três espécies, é o de bico mais proporcional ao tamanho da cabeça.
Neinei (Megarynchus pitangua) – Bico grande, de base larga e curvo para baixo.
Bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor) – Ave ligeiramente menor, mais esbelta, de bico comprido e fino, proporcionalmente maior em relação ao tamanho da cabeça.
Os que tem aqui em casa são os que pescam peixinho ornamental do aquário.
É assim então......